Com dezoito anos, a jovem
Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe
que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões
mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado
que lhe dizia: “Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?”.
Então, Faustina partiu para
Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, no
dia 1 de agosto de 1925. No convento, tomou o nome de Maria Faustina, ao qual
ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista seu grande amor a
Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante
do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no
quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de
Deus.
Santa Faustina teve muitas
experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à
humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus
confessores, padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas
vivências em um diário espiritual. Dessa forma, não por vontade própria, mas
por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências
místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Santa Faustina sofreu muito por
causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram
particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938, sussurrou à irmã
enfermeira: “Hoje, o Senhor me receberá”. E assim aconteceu. Beatificada a 18
de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina
Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de
2000.
Santa Faustina, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
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