A Igreja, neste dia, celebra
a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu
testemunho de ‘sim’ a Deus e ‘não’ ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da
Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria
Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de
uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre.
Aconteceu que este jovem, por várias vezes, tentou seduzir Goretti, que ficava
em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua
resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”
Santa Maria Goretti, certa
vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior
estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um
grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de
Goretti, percebemos a santidade na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no
céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na
glória eterna”.
O martírio desta
adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino,
que, depois de sair da cadeia, esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São
Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o
perdoou também.
Santa Maria Goretti
manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso reina na glória
com Cristo.
Santa Maria Goretti, rogai
por nós!
Santa Maria Goretti foi
canonizada pelo Papa Pio XII, em 24 de junho de 1950. A cerimônia, da qual
participou sua mãe, junto com os filhos e netos, teve de ser realizada na Praça
de São Pedro, por não haver espaço suficiente para a multidão no interior da
Basílica. Em 6 de julho de 2003, concluindo as comemorações do centenário de
sua morte, o Beato João Paulo II perguntava, em seu pronunciamento do Angelus:
“O que diz aos jovens de hoje esta jovem frágil, mas cristãmente madura, com a
sua vida e, sobretudo, com a sua morte heroica?”.
E continuava:
“Marietta, assim era chamada familiarmente, recorda à juventude do terceiro
milênio que a verdadeira felicidade exige coragem e espírito de sacrifício,
rejeição de todo compromisso com o mal e disposição para pagar com a própria
vida, mesmo com a morte, a fidelidade a Deus e aos seus Mandamentos. “Como é
atual esta mensagem! Hoje exaltam-se, muitas vezes, o prazer, o egoísmo ou até
a imoralidade, em nome de falsos ideais de liberdade e de felicidade. É preciso
reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo deve ser defendida,
porque a castidade ‘guarda’ o amor autêntico.
“Santa Maria
Goretti ajude todos os jovens a experimentar a beleza e a alegria da
bem-aventurança evangélica: ‘Felizes os puros de coração, porque verão a Deus’
(Mt 5, 8). A pureza de coração, como qualquer virtude, exige um treino
cotidiano da vontade e uma constante disciplina interior. Pede, acima de tudo,
o recurso assíduo a Deus, na oração”.11. (Revista Arautos do Evangelho,
Julho/2011, n. 115, p. 30 à 33)
Fonte:
-Canção nova
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