Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém, necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém, enxerga para além do deserto a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, “o Céu não tem portas” (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial ‘antessala’.
“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!”
Indulgência plenária no Dia de Finados
As condições para se obter a indulgência plenária de 2 de novembro, por ocasião da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, são:
1 – Condições gerais de toda indulgência:
- Confessar-se, porque, para receber qualquer indulgência plenária, seja para si mesmo ou para as almas do purgatório, é imprescindível estar em graça e desapegado de todo pecado até mesmo venial;
- Receber a Sagrada Comunhão;
- Rezar pelo Santo Padre e pelas suas intenções de oração.
2 – Condições específicas da indulgência por ocasião do Dia de Finados:
- Visitar piedosamente uma igreja ou oratório e ali recitar o Pai-Nosso e o Credo: neste ano, poderemos realizar essa visita em qualquer dia do mês de novembro;
- Visitar um cemitério e rezar pelos defuntos, mesmo que seja apenas mentalmente.
Orações sugeridas
No tocante às orações, cada fiel pode fazer as de sua preferência, mas sugerem-se algumas como:
“Eterno Pai, eu vos ofereço o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém”.
“Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno, e que a luz perpétua os ilumine. Descansem em paz. Amém” (três vezes).
A Igreja também recomenda, entre as orações, rezar as Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o rosário (ou terço) mariano, a coroa (ou terço) da Divina Misericórdia ou a leitura meditada de passagens do Evangelho próprias da liturgia dos fiéis defuntos.A tradição também incentiva os católicos a realizarem uma obra de misericórdia, oferecendo a Deus as dores e dificuldades da própria vida.
Fonte: Canção Nova & ACI Digital
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